sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Terra Marinhoa na Idade Média - Território

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DEFINIÇÃO DE TERRA MARINHOA. – Procurando de certo modo explicar o que seja a terra da Marinha, escreveu Gonçalo António TAVARES DE SOUSA [28], referindo-se às terras de Avanca e Beduído aquando da doação de 1257, que «A estas duas Villas se reduzia n’esse tempo a povoação do territorio que depois veio a constituir o concelho de Estarreja, sendo mattos, pantanos, e juncaes todo o tracto de terra que fica para a parte do mar, que por isso ainda agora se designa pelo nome de Marinha, e comprehende quatro Freguezias, Pardilho e Bunheiro, que se desmembraram, e desmembraram da matriz de Avanca, - e Veiros, e Murtosa que se desmembraram da sua matriz, S. Tiago de Bedoido».

Na versão de José TAVARES [29] «As freguesias do concelho da Murtosa e as de Pardilhó e Veiros, do concelho de Estarreja, têm grandes afinidades entre si e acentuada autonomia em relação às circunscrições vizinhas. Formam uma região natural com individualidade própria, reconhecida geralmente e desde remota idade, cujas características encontram na designação topográfica de Marinha completa e definitiva expressão. Marinha é o conjunto de povoações e terras de cultivo que, a partir da Idade Média, se vêm formando no embrechado de esteiros e canais do acidente marítimo da Ria, entre Fontela e a foz do Rio Velho, até ao rebordo serrano, de areias soltas, que ligava as antigas vilas de Antuã e Avanca».

Temos pois, para alcançar uma definição satisfatória de Terra Marinhoa, as seguintes características: Na geografia física, um território de terras baixas e altitude quase constante, pouco acima das águas do mar, constituído por terrenos arenosos formados por aluvião. Na geografia humana uma certa identidade, cultural e económica, mais ou menos comum, embora com diferenças assinaláveis que permitem distinguir cada uma das freguesias entre si. Em suma a Terra Marinhoa corresponde às freguesias de Pardilhó, Bunheiro, Murtosa, Monte e Veiros, devendo juntar-se-lhes por razões de semelhança a Torreira e certas franjas dos concelhos de Estarreja e Ovar.

Fig. 2. Fases da formação da Ria de Aveiro (Amorim Girão, “Geografia de Portugal”, 1941, p. 104).

FORMAÇÃO DA RIA DE AVEIRO. – Alberto SOUTO defendeu que a formação da ria de Aveiro se divide em três fases [30]: primeiro ter-se-ia formado a Terra Marinhoa, depois a Gafanha, e por fim a vasta língua de areias da Gelfa, em parte da qual assenta hoje a Torreira.

Para AMORIM GIRÃO os terrenos a nascente, antigos, distinguem-se dos situados a poente, «formações recentes, quaternárias, de sedimentação marinha e em parte fluvial» [31], admitindo que no período romano parte do cordão litoral estivesse constituído [32]. O autor conclui que a ria não deverá ter mais de 2000 anos, embora cabendo a sua verdadeira datação aos geólogos e arqueólogos [33].

Da análise à actual carta geológica verifica-se que a Terra Marinhoa possui, em toda ela, grandes manchas de depósitos de praias antigas e de terraços fluviais, do Plio-Plistocénico, o que não se vê no centro urbano de Ovar e para nascente deste, na Gafanha, e muito menos no cordão litoral. Estes factos levam a crer que regressando 2000 anos no tempo não se encontrará a Terra Marinhoa totalmente submersa, bem pelo contrário.

A Barrinha de Esmoriz, outro acidente litoral de certa similitude com a ria mas bem mais pequeno, encontra-se documentada no ano de 897, «uilla de ermoriz que est circa lagona de auille» [34], e em 922 «lagona de Auuil» [35]. Embora à época a Barrinha de Esmoriz fosse substancialmente maior, o mero facto de existir lembra-nos que o tempo geológico é diferente do tempo humano.

Aquando da doação do Couto de Antuã por D. Afonso III ao Mosteiro de Arouca, em 1257, diz Gonçalo António TAVARES DE SOUZA que a Terra Marinhoa se constituía de matos, pântanos e juncais (e não água). Na maior parte da sua extensão será verdade, mas não no seu todo, como se comprovará pelos documentos neste estudo apresentados. Estava praticamente tão emersa como hoje. É porém fora de dúvida que a linha de costa era mais recortada, muito provavelmente como no desenho proposto por FERNANDES MARTINS, e alguns espaços então navegáveis tiveram posterior assoreamento, capaz de diminuir os fundos da ria e erguer algumas das actuais terras alagadiças. Assim se justifica que na aludida doação de 1257 se diga «vadit ad portum de Fontanela et vadit per venam et intrat in venam que vocatur de Ovar». Teria pois Fontela um porto, mesmo que modesto, como as actuais ribeiras, com cais próximo de Mourão ou mesmo ali. Por isso terá por vezes ocorrido a descoberta de restos de embarcações nas proximidades de Fontela [36]. Por outro lado existia a veia de Ovar. Já um porto de Estarreja, como por vezes se vê em manuais escolares, não se conhece nenhum documento que autorize a sua existência na Idade Média.

Pouco abaixo da Murtosa a Ilha Testada foi objecto de contrato em 1407, então confrontando com a «uea de uouga e da outra parte com a uea que uay para o ual cabanões e da outra parte com a uea que vem pella passagem de caçia e uai pera o mar» [37]. E embora o pároco da Murtosa escrevesse, no seu relatório de 1758, que o rio vindo de Ovar era largo e fundo, séculos antes (1394) D. João I proibia o lançamento de pedras na veia de Ovar [38], para que não se tornassem obstáculos à navegação.

Fig. 3. A Ria de Aveiro no final do século XIV, de acordo com Fernandes Martins (Biblos, XXII, 1947, p. 186).


MÂMOAS. – Já atrás se disse que os arqueólogos têm uma palavra a dizer sobre a origem da ria de Aveiro [39]. Nesse sentido Alberto SOUTO [40] não teve dúvidas em aceitar que tenha de facto existido a Mâmoa de Veiros, a qual contribuiu para a atribuição de uma maior antiguidade à ria. Mais acrescentou o mesmo investigador:

«Mas o que não admite dúvidas, é a existência da mâmoa de Veiros e da mama parda em plena margem da ria da Murtosa, em terrenos arenácios e vasosos de acumulação marinhoa e fluvial, laterais, por acidente, de uma duna cujo material superior móvel cobre concreções ferruginosas com aspectos de consolidação, duna essa que acompanha a via férrea de Estarreja até Espinho.

Os próprios terrenos de Veiros e Murtosa encontram-se fortemente concrecionados e ferretizados sob a camada arável. Trata-se muito provàvelmente de uma duna quaternária ou de um cordão litoral que desde os tempos pleistocenos obstruiria o remoto estuário do Vouga.

Mas as mâmoas bastam para nos datarem essas grandes emergências de uma época indiscutivelmente anterior aos próprios megálitos!


[…]

Mantendo uma opinião por mim há muito expressa, entendo que na época romana a topografia regional não diferiria essencialmente da presente, a não ser em pormenores tais como a consolidação do cabedelo costeiro, a acumulação vasosa, o avanço dunar, a modificação dos fundos e das emergências. O delta já deveria existir.» [41].

Neste mesmo sentido AMORIM GIRÃO aceitou explicitamente a Mâmoa de Veiros, e teve o cuidado de desenhar uma curva que a abrangesse num mapa do estágio inicial de formação da ria de Aveiro [42] (cf. Fig. 2, primeiro mapa).

Em documentos respeitantes à zona da Murtosa, datados de 1291 [43] e 1294 [44], consta uma mâmoa de Aruffo ou Arufo, nome que volta a observar-se nas inquirições de 1334 [45].

LOPES PEREIRA defendia que a chamada mâmoa da Murtosa era a Mama-Parda [46], e alude a uma outra mâmoa da Graça [47], cuja localização desconhecemos. Todavia este autor não é favorável a que se aceite que estes nomes respeitem a monumentos funerários pré-romanos.

No séc. XVI são variadas as referências a mâmoas. Encontra-se na Murtosa um «Prazo feito a João Cam depardelhas, de hum pedaço deterra na Mamoa das Insoas» (1528) [48] e «oiteiro da Mamoa» (1528) [49], em Sedouros «chão da Mamoa» (1528) [50], Mâmoa de Veiros (1528) [51], e «Caterina Affonso da Mamoa da Arrota do outeiro da Mamoa» (1534) [52]. Uma mâmoa da Murtosa encontra-se noutra fonte do mesmo séc. XVI [53].

Conclui-se que além da Mâmoa de Veiros tenham existido na Murtosa pelo menos outros dois monumentos similares: um no norte, entre Pardelhas e Sedouros, e outro a sul, entre as terras de Pardelhas e as de Antuã, relativamente próximo da ria.
Fig. 4. A Região Marinhoa na Carta Geológica de Portugal.


UM VASTO MATAGAL ENTRESACHADO. – «Um vasto matagal entresachado, assim definiu o historiador Costa Lobo o Portugal do século XV. Outro tanto se poderia afirmar para as épocas anteriores. Florestas e brenhas cobriam grande parte do País, convertendo-se em óptimo refúgio de feras e de animais bravios. Aqui e além vislumbrava-se um montículo de casas, centro periférico de alguns campos arroteados que lhe sustentavam a população.» [54].

Esta perspectiva é correcta, se aplicada à Terra Marinhoa durante a Idade Média. A maior parte do território era de matos, pântanos e juncais, quando em 1257 D. Afonso III doou o Couto de Antuã ao Mosteiro de Arouca, como se disse atrás. Mas alguns espaços terão exercido actividade económica desde o período da reconquista, ou mesmo na época Sueva/Visigoda, como é o caso de Telhões (Bunheiro) e Romariz (Bunheiro). Desde 1210 e em diante as fontes escritas atestam a preocupação dos monarcas, e depois do Mosteiro de Arouca, em povoar a região e promover arroteamentos, designadamente estabelecendo tributos mais favoráveis sobre os rendimentos das terras que, não tendo aproveitamento, passassem a ser utilizadas.

ALDEIAS. – A expressão aldeia teve na Idade Média, entre outros sentidos [55], aquele que hoje lhe damos de pequena povoação. É este título de aldeia que cabia a Pardelhas, Murtosa, Veiros e Estarreja no séc. XVI [56], e talvez em data anterior Pardilhó [57].

POPULAÇÃO. – Aquando do Numeramento de 1527 [58] a população marinhoa era ainda diminuta, contando-se em poucas cabeças. Por esta altura, a introdução do milho grosso na agricultura terá suscitado um significativo aumento populacional, talvez devido essencialmente à migração de populares das serranias vizinhas. Facto é que em 1623 [59] a população local era muito maior.

Naquele curto espaço de um século o Bunheiro aumentou os seus residentes de cerca de 76 habitantes (Sedouros) [60] para 710 (incuindo Pardilhó), e a Murtosa de 276 (Pardelhas e Murtosa) para 698 pessoas. Pardilhó e Veiros teriam em 1527 aproximadamente 80 e 136 habitantes, respectivamente, não se sabendo quantos eram em 1623.

Consultando um índice de aforamentos que vai de 1526 a 1712 [61], e contando o número de aforamentos por lugar, poderemos ficar com uma ideia de quais eram os lugares mais habitados nesse intervalo de tempo. Contém esse índice os seguintes aforamentos: Veiros 46, Antuã 41, Estarreja 30, Murtosa, 27, Saidouros (sic) 19, Avanca 18, Pardilhó 10, Ladeira (Salreu) 9, Bunheiro 7, Santiago (Beduído) 7, Adou (Salreu) 7, etc. Entre outros lugares observam-se, com aforamentos, os de: Teuxugueiras (Pardilhó?, com 6), Marinha da Borralha, Andoeiros, Romariz, Mamoa, Marinha, Ilha de Lourosa, Outeiro da Mamoa, Caneira, Marinha do Ferreiro (5 aforamentos). Mencionam-se ainda os lugares de: Meijil e Sobrelha (1526, perto das Teixugueiras), Marinha da Fonte Quebrada e Insoa (1528), e Moradal (1528).

PESTE. – De acordo com António MEIRELES [62], o ano de 1200 foi de grande fome, tendo morrido a terça parte da população portuguesa, com particular incidência na Terra de Santa Maria, após um ano de muita chuva que prejudicou a agricultura. É crível que a falta de braços para o amanho da terra tenha motivado a outorga de diplomas, como o aforamento colectivo concedido em 1210 a Veiros.

Mais tarde fala-se de pestes. Sabe-se de as haver em Portugal em 1348 e 1415 [63], e a de 1348 teve particular intensidade. A criação de gado na Gelfa ficou afectada pela peste de 1348, conforme nos diz notícia de 1355 [64].

A população de Pardelhas sentiu uma quebra, documentada em 1410 e 1451 [65], cuja causa foi o efeito das pestes. Além do sumário das providências de Afonso V, conhece-se o próprio diploma ordenado pelo monarca, no qual diz sobre Pardelhas que «por as pestilencias grandes que sse seguiram se despovorara grande parte» [66].
Fig. 5. “Descripção da Barra de Aveiro”, Atlas de João Teixeira, Séc. XVII (1648).



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[28]. “Exame da questão sobre os foros do convento de Arouca…”, pp. 10-11.
[29]. “Notas Marinhoas”, I, 1965, p. 5.
[30]. “Origens da Ria de Aveiro”, 1923, p. 97-98.
[31]. “A Bacia do Vouga”, p. 56.
[32]. “A Bacia do Vouga”, p. 61; cit. Alberto SOUTO, “Origens da Ria de Aveiro”, p. 119 e 125.
[33]. “A Bacia do Vouga”, p. 63. Ao referir-se aos arqueólogos o ilustre professor da Faculdade de Letras de Coimbra tinha em mente a existência passada de monumentos megalíticos, em certas terras de aluvião do complexo lagunar.
[34]. PMH-DC, p. 8, doc. XII.
[35]. PMH-DC, p. 16, doc. XXV.
[36]. «Sobre crusta de terra superior ao barro (que é terreno secundário, ou de aluvião) apparecem com muita frequencia, madeiros, mastros, e vários despojos de navios, o que prova que esta crusta formou por seculos a camada superficial da costa maritima, e que a areia a invadiu posteriormente» (PINHO LEAL, “Portugal Antigo e Moderno”, VI, 1875, p. 478, s. v. Pardilhó). Marques GOMES mencionou acharem-se frequentemente restos de navios no Bunheiro (“A Murtoza – A propósito da sua autonomia”, de José Maria Barbosa, 1899, p. XII).
[37]. “Milenário de Aveiro”, doc. LXXX, p. 153; Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, p. 62.
[38]. J. M. Silva MARQUES, “Descobrimentos Portugueses”, I, n.º 187, pp. 202-203; cit. Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, p. 62.
[39]. AMORIM GIRÃO, “A Bacia do Vouga”, p. 63; repetiu-o Eduardo COSTA, na revista “Aveiro e o Seu Distrito”, VIII, 1969, pp. 16 e 17.
[40]. “Origens da Ria de Aveiro”, 1923, p. 128, citando AMORIM GIRÃO, em “A Bacia do Vouga”.
[41]. Alberto SOUTO, “Romanização no Baixo Vouga”, p. 306.
[42]. AMORIM GIRÃO, “A Bacia do Vouga”, pp. 58-58b. Aceita igualmente a Mâmoa de Veiros LEITE DE VASCONCELOS, “Opúsculos”, V, 1938, pp. 50-51, e no Arqueólogo Português, XVII, pp. 255-265. LOPES PEREIRA contesta a existência destes monumentos líticos, apoiando-se na citação de Amorim Girão «mâmoas em toda a região da Ria de Aveiro traduzem as ilhas primitivas», mas não diz onde foi buscar esta citação (“Murtosa Terra Nossa”, pp. 23-24).
[43]. ANTT, Mosteiro de Arouca, g. 1, m. 1, n. 29; publicado por Luís RÊPAS, “Quando a nobreza traja de branco…”, II, 2000, pp. 365-366, doc. 69.
[44]. ANTT, Mosteiro de Arouca, g. 7, m. 1, n. 8; publicado por Luís RÊPAS, “Quando a nobreza traja de branco…”, II, 2000, pp. 424-425, doc. 109.
[45]. Notou-o Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, pp. 13 e 193.
[46]. “Murtosa Gente Nossa”, p. 40.
[47]. “Murtosa Terra Nossa”, p. 23.
[48]. AUC, III-1.ºD-13-4-11, fl. 264v.
[49]. AUC, III-1.ºD-13-4-11, fl. 265.
[50]. AUC, III-1.ºD-13-4-11, fl. 265.
[51]. AUC, III-1.ºD-13-4-11, fl. 265.
[52]. AUC, III-1.ºD-13-4-11, fl. 266.
[53]. ADP, Cabido, vol. 788, fls. 158v-166 (Tombo dos Votos da Feira, em cópia de 1781). O «cazal da Mamoa» na Murtosa refere-se igualmente em “Os votos de S. Tiago no Terceiro Caminho da Comarca da Feira (1695-1700)”, p. 97.
[54]. A. H. de OLIVEIRA MARQUES, “A Sociedade Medieval Portuguesa”, 2.ª ed., 1971, p. 1.
[55]. “Elucidário…”, s. v. Aldea.
[56]. ADP, Cabido, vol. 788, fls. 158v-166 (Tombo dos Votos da Feira, séc. XVI, cópia de 1781).
[57]. ANTT, Mosteiro de Arouca, vol. 10, fl. 43 («aldea de Pardelho», na terra de Antuã, documento sem data mas chamando-se a Abadessa Isabel).
[58]. FREIRE, Anselmo Braamcamp, “A Povoação da Estremadura no XVI Século”, Arquivo Histórico Português, vol. VI, 1908, pp. 275-277; notado por Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, pp. 187-188, e LOPES PEREIRA, “Murtosa Terra Nossa”, p. 58.
[59]. “Catálogo dos Bispos do Porto”, 1623.
[60]. Número de vizinhos em 1527, multiplicado por quatro.
[61]. AUC, III-1.ºD-13-4-11, fls. 262-281v.
[62]. “Memórias de Epidemiologia…”, pp. 209-210; Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, pp. 122-123, nota, menciona peste cerca de 1191 na Terra de Santa Maria.
[63]. António MEIRELES, “Memórias…”, p. 249.
[64]. ANTT, Tombo do Mosteiro de Grijó, I, fls. 242-245; cf. Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, pp. 77 e 121.
[65]. ANTT, Mosteiro de S. Bento da Ave-Maria (Porto), Lv. 3, fl. 79v.; Cf. Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, pp. 123 e 186.
[66]. ANTT, Estremadura, Lv. 8, fl. 202v; o documento é citado por Miguel de OLIVEIRA, “Ovar na Idade Média”, p. 123.

In "A Terra Marinhoa na Idade Média", Junta de Freguesia de Veiros, 2010, pp. 14-22
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