.
É certo e sabido que existiu próximo de Santo Amaro o agora chamado Castro de Santiais, povoação fortificada anterior ao domínio romano [1], posto em descoberto e captando atenções na cartografia dos anos 40 [2].
Relativamente próximo daqui, o lugar de Antuã colheu ares de grandeza com o estatuto de paróquia, no discutido texto respeitante ao paroquial suevo do ano de 569. Pondo de parte os numerosos documentos que na época da reconquista mencionam o rio com o mesmo nome, só volta a aparecer Antuã como lugar povoado em 959 [3].
Vamos encontrar a igreja de Beduído pela primeira vez, «Ecclesia.Santi Iacobi de Bedoido», ainda no século XII [4]. Essa igreja, distante da actual, situava-se no lugar de Beduído, deconhecendo-se ao certo quando foi transferida. Porém existe nas paredes da actual uma pedra com inscrições relevantes [5].
Na região em que o concelho de Estarreja se insere as Inquirições de 1220 apenas abrangeram as terras a sul do rio Antuã, embora nelas se faça a singela alusão a «Biduido», por a igreja se encontrar no julgado de Antuã [6]. Para o norte do rio conhece-se uma relação de propriedades de Mosteiros e Ordens, contemporânea das Inquirições de 1220, na qual aparecem 4 casais em Beduido pertencentes ao Mosteiro de Pedroso [7].
A igreja era do padroado régio antes de 1238 [8], vindo o mesmo a ser doado neste ano por por D. Sancho II ao bispo do Porto [9], assim se mantendo em 1542 [10].
A maior parte da freguesia de Beduído foi incluída na doação (melhor se dizendo troca) do Couto de Antuã, feita em 1257 por D. Afonso III ao Mosteiro de Arouca [11], ficando grosso modo de fora Santiais, na jurisdição de Bemposta. Essa divisão administrativa manteve-se até à implantação do regime liberal no séc. XIX [12]. Da aludida troca destaque-se parte da demarcação, de sul para norte: «… intrat aqua de Centeaes, et deinde quomodo vadit ad encruziladam de Mosteiroo et est ibi unus Patronus et in ipsa Villa de Centeaes habens homines de Antoana hereditates de Lavoijra et in termine de Antoana habens homines de Centeaes haereditates de Lavoijra […] et deinde quomodo vadit ad mamoas inter Antoana, et inter Centeaes et inter Bidoido, et est ibi unus Patronus…» [13]. De notar a referência a mamoas nas proximidades de Santo Amaro e do Mosteiroo sito numa encruzilhada, talvez um templo antecessor da capela de Santo Amaro. Com efeito a actual capela encontra-se junto de uma estrada regional que ligava na Idade Média Aveiro ao Porto [14], passando próxima da actual e anterior igrejas de Beduido. Além disso a capela de Santo Amaro situava-se nos limites do couto de Antuã com as terras de Bemposta, como se pode verificar de uma demarcação do concelho de Estarreja em 1695 [15], na qual se diz que a fronteira, vindo do norte, depois de alguns marcos corta por brejas de Beduído, por entre pinhais e desviando a poente em direito da ermida de Santo Amaro, onde está um muito antigo marco, redondo e de pedra. E junto deste meteu-se um novo, «no Recio da dita ermida de Santo Amaro que fica com alguma destancia pera poente», acrescentando ser no «Rexio» da capela de Santo Amaro que se faz a feira. A demarcação segue até ao Antuã, no ribeiro de Santiais, em lugar onde nesse tempo chegavam os limites da Quinta da Costa, então já existente.
A capela mencionada nesta demarcação era a antecessora da actual. Dela existe documentação que nos elucida sobre algumas das suas características. Com efeito, um grupo de paroquianos de S. Tiago de Beduido fez em 1679 uma petição ao Bispo do Porto, no sentido de ser autorizada a construção de uma capela dedicada da S. Marcos Evangelista. A situar na Devesa, destinava-se a servir os habitantes dos lugares de Santiais, Barreiros, Devesa e Souto [16]. O novo templo tinha a particularidade de imitar o de Santo Amaro, como foi notado por um autor local [17]. Além da documentação no processo desta capela, que oscila entre 1679-1681, nada mais dela consta. Sem sucesso se procura o seu rasto no século XVIII. Nem a “Corografia Portuguesa” do Pe. Carvalho Costa, nem as Memórias Paroquiais de 1732 e as de 1758 dão fé da sua existência. Razão porque será de supôr que o seu projecto tenha sido abandonado, vindo mais tarde os habitantes de Santiais a recuperar a ideia e velho sonho, construindo outro templo com a invocação de S. Joaquim [18].
Pode admitir-se que a substituição da antiga capela de Santo Amaro pela actual tenha respeitado as normas vigentes ao tempo, isto é, as Constituições Sinodaes do Porto, aprovadas em 1687 e editadas em 1735. Em diversos lugares de Beduído outras capelas acolheram em última morada os seus habitantes [19], e do mesmo modo os moradores de Santo Amaro viriam a ser sepultados uns na nova capela e outros na igreja ou no seu adro. Não nos foi possivel dar melhor atenção, mas poderá ter interesse para a actual capela a documentação respeitante a um embargo dos seus mordomos, em 1728, contra a construção de uns alpendres [20]. De resto, a tarefa de quaisquer investigadores está dificultada, por não se conhecerem Visitações de Beduído às quais se possa recorrer procurando melhores esclarecimentos, e por se prever escassa de dados a documentação do Mosteiro de Arouca no ANTT, dado este não ter possuido direitos sobre a capela. Talvez no Arquivo Paroquial de Beduído existam outros documentos, por exemplo da Confraria do Senhor Santo Amaro [21]. Apesar de tudo não será de descuidar a busca para além do Arquivo Distrital de Aveiro, cuja documentação paroquial já foi parcialmente consultada, reunindo-se parte dos enterramentos na capela de Santo Amaro que se encontram neste arquivo.
Difícil se torna separar completamente a capela de Santo Amaro da feira do mesmo lugar, a 15 de cada mês, remontando a 1663 [22] e tendo passado a bi-mensal pela primeira vez a 30.9.1901 [23]. Porque a feira, tal como a capela, ficava nos limites do couto de Antuã, o Mosteiro de Arouca cobrava direitos da sua realização, para o que existiu um celeiro próximo, no Outeiro [24], popularmente designado de «Casa das Freiras ou Casa da Sisa, à qual se deu este nome, porque, sendo a feira cativa, era lá que se pagava a sisa ou imposto por tudo que entrava na feira para venda. Era de tecto arqueado. Estava no lugar do Outeiro. Completamente transformada, já se não reconhece.» [25]. A feira ficou interrompida devido a um surto de peripneumonia em 1984 para não mais continuar, apesar de algumas tentativas posteriores de reorganização.
Em 2000 encontraram-se gravuras antigas na capela de Santo Amaro, ocultas por baixo do revestimento das paredes [26], mais tarde consideradas de menor valor [27]. A descoberta de ossadas e particularmente de uma lâmina de sílex atribuída à Idade do Cobre (com 4000 anos), em 2002, suscitaram o interesse numa intervenção arqueológica, que aprofundasse os conhecimentos sobre o local [28]. Contactada uma empresa do sector e disponibilizada uma quantia considerável, essa intervenção fez-se em 2004 [29], tendo constado que se encontrara objectos do Neolítico [30], com pelo menos 7000 anos, e romanos com cerca de 2000 [31], o que parece confirmar o relatório publicado no primeiro número da presente revista [32].
Procurei ser cuidadoso, para fugir dentro do possível ao dizer asneira, evitando divagações sem interesse e as certezas dos que tudo sabem. Não pretendi comentar e não comentei a intervenção arqueológica que se fez, por isso me furto a aludir a diversos aspectos dos resultados publicados. Pelo contrário espero estar a contribuir com alguns conhecimentos de aspectos com relevo da história local, certo de ninguém vir a entender que só alguns são donos da história. Como o que alego documento, e o que documento consultei de facto, sem citações que não tenham interesse, pretendo que este contributo seja útil a quem de futuro possa continuar escavações, tendo antecipadamente à disposição, como convém, investigação de arquivos e bibliotecas.
Entretanto, aguarda-se com curiosidade uma exposição e inventário dos achados arqueológicos de Santo Amaro, certamente valorizarando o trabalho profissional realizado. Com outros objectos associados ao meio, por exemplo ex-votos que eventualmente existissem na capela, teriamos uma exposição com muito interesse.
[1]. Um arqueólogo, aliás distinto professor universitário, encontrou em breve visita ao local cacos de cerâmica, mas entende não valer a pena fazer-se qualquer intervenção. Tal Castro foi atribuído à Idade do Ferro (“Terras do Antuã”, I, 2007, p. 121).
[2]. Carta Militar de Portugal, 1:25.000, folha 163, 1948; cit. Lopes Pereira, “Couto e Julgado de Antuã”, Arquivo do Distrito de Aveiro, XII, 1946, p. 260; e A. Nogueira Gonçalves, “Inventário Artístico de Portugal – Distrito de Aveiro – Zona norte”, X, 1981, p. 17.
[3]. Antonio López Ferreiro, “Historia de… Santiago…”, II, 1899, p. 170 (apêndice); cit. A. de Almeida Fernandes, “Paróquias suevas e dioceses visigóticas”, 1997, p. 90; e deste por Jorge de Alarcão, “Notas de arqueologia, epigrafia e toponímia – I”, Revista Portuguesa de Arqueologia, vol. 7, n.º 1, 2004, p. 330.
[4]. “Censual do Cabido da Sé do Porto…”, 1924, p. 547; cf. Miguel de Oliveira, “Ovar na Idade Média”, 1967, p. 224, que na p. 223 atribui o original ao séc. XII, aludindo a autor que especifica o intervalo de 1174-1185; veja-se ainda Lopes Pereira, ADA, XII, 274; tal documento vem mencionado por Domingos Moreira no Boletim Cultural da Câmara Municipal do Porto, 2.ª série, vol. II, 1984, p. 18, onde não trazendo data mas encontrando-se entre documentos datados poderá captar menor atenção de alguns investigadores.
[4]. “Censual do Cabido da Sé do Porto…”, 1924, p. 547; cf. Miguel de Oliveira, “Ovar na Idade Média”, 1967, p. 224, que na p. 223 atribui o original ao séc. XII, aludindo a autor que especifica o intervalo de 1174-1185; veja-se ainda Lopes Pereira, ADA, XII, 274; tal documento vem mencionado por Domingos Moreira no Boletim Cultural da Câmara Municipal do Porto, 2.ª série, vol. II, 1984, p. 18, onde não trazendo data mas encontrando-se entre documentos datados poderá captar menor atenção de alguns investigadores.
[5]. Crítica da datação ali constante em Lopes Pereira, ADA, XII, 280; datação de A. Nogueira Gonçalves, “Inventário Artístico de Portugal – Distrito de Aveiro – Zona norte”, X, 1981, pp. 11-13, explicada.
[6]. ANTT, Inquirições de D. Afonso II, liv. 2.º, fls. 129-129v.; Conde da Borralha, “Inquirições de D. Afonso II no distrito de Aveiro”, ADA, II, p. 286; Rocha Madahil, “Milenário de Aveiro – Colectânea de Documentos Históricos”, I, 1959, p. 59.
[7]. O doc. foi primeiro citado por J. Anastásio de Figueiredo, “Nova História da Militar Ordem de Malta”, I, 1800, 362, e daí por Miguel de Oliveira, “Ovar na Idade Média”, 1967, p. 227, de onde diversos investigadores o vieram a conhecer, directa ou indirectamente, reconheçam-no ou não. Geralmente confundido com as Inquirições de 1220, ainda que possa com elas relacionar-se trata-se de documento diferente.
[8]. Miguel de Oliveira, “Ovar na Idade Média”, 1967, p. 233.
[9]. Como consta de diversos documentos medievais do ADP, assim como textos de diferentes autores.
[10]. Candido Augusto Dias dos Santos, “O Censual da Mitra do Porto…”, 1973, p. 197. Aqui se lê ser a igreja de Santiago de Beduído da apresentação do Bispo do Porto, estando dela já desmembradas duas novas paróquias em 1542: «Item tem hũa erepta Santa Maria de Murtosa que por visitação se mãdou fazer e outra em Veiros».
[11]. Por três documentos de 1420 (“Terras de Antuã”, I, 2007, pp. 200-205) se vê que o centro administrativo do concelho de Antuã passara já o rio para a freguesia de Beduído, situando-se no lugar de Estarreja.
[12]. Por lapso alguns autores confundem Beduído de Estarreja com o lugar do mesmo nome no vizinho concelho de Albergaria-a-Velha, por exemplo em “Terras de Antuã”, I, 2007, pp. 95-96.
[13]. ANTT, Chancelaria de D. Afonso III, liv. 1, fl. 22; ANTT, Tombo de D. Mor Martins, fls. 81v a 82v; publicado por diversos autores, entre eles Rocha Madahil, ADA, IV, 128.
[14]. Sobre estra estrada e outras do concelho de Estarreja, veja-se o nosso artigo em “O Jornal de Estarreja”, n.º 4318, 11.11.2005, p. 13, e números seguintes (interessa por ter dados da sua passagem por Santo Amaro e não apenas por terras próximas).
[15]. AUC III-1.ªD-13-5-21, fl. 33v.-35.
[16]. Código de Referência no Arquivo Episcopal do Porto: PT/AEP/DP/CUR-SGC/001/0078.
[17]. “O Jornal de Estarreja”, n.º 3056, 10.11.1959, p. 1, com base no processo do aludido Arquivo Episcopal.
[18]. Capela situada no Barreiro de Além, estava feita em 1753 (Código de Referência no Arquivo Episcopal do Porto: PT/AEP/DP/CUR-SGC/001/0083).
[19]. Estranha-se haver autores indicando a capela de Santo Amaro como sendo a única em Beduído, para além da igreja, a ter recebido enterramentos, até por terem os mesmos consultado os livros de Óbitos de Beduído no Arquivo Distrital de Aveiro – cf. “Terras do Antuã”, I, 2007, p. 96.
[20]. AUC III-1.ªD-13-1.
[21]. Mencionada na Memória Paroquial de 1758, cujo original se encontra no ANTT – Dicionário Geográfico, vol. 6, n.º 73, p. 509; publicada por Eduardo Costa, “Memórias Paroquiais do séc. XVIII – IV – Freguesia de S. Tiago de Beduído”, Arquivo do Distrito de Aveiro, XXXV, p. 105, e “O Jornal de Estarreja”, n.º 2935, 25.10.1954, p. 1.
[22]. A transcrição completa do alvará que a criou encontra-se no jornal “O Progresso da Murtosa”, n.º 534, 16.2.1939, p. 4; assim como por Sérgio Paulo Silva, “Memórias da Feira de St.º Amaro”, 1997, p. 9, sem cota (com reedição recente); além de meras citações do ano da fundação dispersas na imprensa local, no Guia de Portugal da Gulbenkian, e no mapa turístico Rotep de 1954.
[23]. “O Jornal da Murtosa”, de Maio de 1901 a Outubro de 1901; e “Mala da Europa”, 1.12.1901, p. 3, que apenas a diz recente. Têm dados importantes sobre a feira: com duas fotos e texto, a “Mala da Europa”, 2.2.1902, pp. 1-3; “Arquitectura Popular em Portugal”, vol. 1 (respeitante a casas típicas), 1961; Jorge Gaspar, “As feiras de gado na Beira Litoral”, 1965, 1970 e 1986; este último notado por “O Jornal de Estarreja”, n.º 3659, 30.12.1988, pp. 10-11.
[24]. “O Jornal de Estarreja”, n.º 2892, 10.1.1953, p. 1.
[25]. “O Jornal de Estarreja”, n.º 3128, 10.11.1962, p. 1; alude à casa da Sisa, por razões que não vem ao caso, José Tavares, “Notas Marinhoas”, III, 1984, p. 175.
[26]. “O Jornal de Estarreja”, n.º 4096, 15.12.2000, p. 1.
[27]. “O Jornal de Estarreja”, n.º 4190, 24.1.2003, p. 6.
[28]. “Voz Regionalista”, n.º 184, Dez./2002, pp. 1 e 3; “O Jornal de Estarreja”, n.º 4190, 24.1.2003, p. 6.
[29]. “O Jornal de Estarreja”, n.º 4247, 2.4.2004, p. 16.
[30]. Entre os achados mais antigos, além da lâmina de sílex, ter-se-á encontrado um ou dois machados de pedra polida. Cf. “Terras do Antuã”, I, 2007, pp. 119 e 121.
[31]. “Jornal da Ria”, n.º 178, 27.5.2004, pp. 10-11; “O Jornal de Estarreja”, n.º 4254, 28.5.2004, p. 3; “O Jornal de Estarreja”, n.º 4273, 12.11.2004, p. 6; “Jornal da Ria”, n.º 203, 18.11.2004, p. 7; “O Jornal de Estarreja”, n.º 4274, 19.11.2004, pp. 5 e 7.
[32]. “Terras de Antuã”, I, 2007, pp. 95-123; embora na p. 121 também se diga que a área esteve desocupada da pré-história ao fim da Idade Média, com ocupação romana pelo meio.
In “Novos subsídios para a história da capela de Santo Amaro”, Terras de Antuã, Câmara Municipal de Estarreja, II, 2008, pp. 275-278
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Está um trabalho muito interessante e conhecendo-o, sei que vai continuar a surpreender.
ResponderEliminarParabéns Marco!
MF
Boa tarde, caro Sr. Marco Pereira.
ResponderEliminarEstou a pesquisar sobre meus antepassados paternos e buscando alguma informação que me remeta aos familiares de Maria Augusta do Ignácio (minha bisavó, também conhecida como Maria Augusta do Ignácio Pinto), nascida em Murtosa, Portugal,aos 20 de maio de 1888; falecida aos 15 de novembro de 1972, no Rio de Janeiro, Brasil. Por favor, se puder indicar-me como proceder ou onde pesquisar aí em Murtosa, informações como filiação, batismo, por exemplo, ou qualquer outra que me remeta a algum familiar, descendente ainda vivo, fico-lhe imensamente agradecida.
Sandra Caldas Lourenço
São Paulo - SP/Brasil
Como já sabe a data de nascimento e freguesia, poderá solicitar no Arquivo Distrital de Aveiro fotocópia não autenticada (custa 0,50 €) do registo de baptismo da sua bisavó, onde em princípio encontrará os nomes dos pais e avós dela. Para pesquisar antepassados mais antigos (os bisavós da sua bisavó, trisavós da mesma, etc.) terá de se deslocar ao mesmo arquivo, e procurar nos assentos de baptismo da Murtosa (ou de outras freguesias, caso verifique que tem antepassados de outras freguesias), o que sempre lhe tomará bastante tempo. Encontrará diversas informações sobre os seus antepassados nos registos de baptismo, casamento e óbito. Uma vez que ainda podem haver pessoas vivas que tenham conhecido parentes muito próximos da sua bisavó, talvez mesmo irmãos, sugiro que escreva para a Junta de Freguesia da Murtosa, perguntando se lhe conseguem identificar parentes actuais. Talvez ajude a identificação se souber alguma alcunha de família, ou nomes e mais dados de irmãos ou sobrinhos da sua bisavó que tenham ficado na Murtosa.
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