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Sabemos que a «Torreira» tinha um único vizinho em 1758 [1], isto é, um casal ou uma família. Provavelmente tratar-se-á do ermitão que tomava conta da capela e, talvez, dos haveres dos pescadores, que ocupavam a praia só na época de pesca e por isso não eram contabilizados. Na segunda metade séc. XIX haveria talvez mais de 500 fogos, todos de madeira, embora a informação seja pouco credível [2]. Os dados oficiais, existentes desde que a freguesia ganhou autonomia administrativa e, por isso, passou a ser contada também autonomamente, indicam os seguintes números:
Ano – População residente [3]
1930 – 1091 (235 fog.)
1940 – 1404 (446 fog.)
1950 – 1641
1960 – 1588
1971 – 1590
1981 – 2181 (1022 fog.)
1991 – 2297 (2266 fog.)
2001 – 2495 (2783 fog.)
De notar o aumento extraordinário de fogos nas últimas décadas, facto que se deve ao incremento do turismo.
[1] Costa, Eduardo, Memória Paroquial de Ovar de 1758, A. D. A., vol. XXXIV, p. 204 e ss.
[2] Pinho Leal, «Portugal Antigo e Moderno» (em vários volumes, sendo de 1880 aquele em que aparece a Torreira)
[3] Instituto Nacional de Estatística (apontamentos avulsos)
In “Torreira – resumo histórico”, O Jornal de Estarreja, n.º 4218, 5.9.2003, pp. 8-10
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