segunda-feira, 29 de maio de 2017

Ribeira da Aldeia (Pardilhó)





Carga e descarga de materiais de construção e outras mercadorias (postal da década de 1960); Procissão de S. Pedro de 1973; Parque de merendas e parque infantil (2016).


Desagua aqui a regueira da Tranqueira, escoante das águas que se juntam durante o inverno no Canedo de Além.

No início do séc. XX construíram-se na ribeira da Aldeia varinos e fragatas, destinados ao rio Tejo. E em 1956 fundou um estaleiro naval Manuel Dias Bastos, a quem deu continuidade até há poucos anos José Duarte da Silva (Pitarma), com Diniz Tavares de Matos, construindo e reparando barcos de recreio em madeira. Está hoje abandonado e ameaçando ruína o velho barracão em madeira, um dos últimos testemunhos dos vários antigos estaleiros navais de Pardilhó, localidade que acolheu no Estado Novo a sede do Sindicato Nacional dos Carpinteiros Navais do Distrito de Aveiro, abrangendo a Figueira da Foz.

Foi aqui a principal porta de entrada e saída de pessoas e bens de Pardilhó, ligando a freguesia a toda a região lagunar. A partir de 1973 e durante alguns anos a procissão do S. Pedro de Pardilhó seguiu até à Aldeia e ali também se festejava o S. Paio dos Ógados em Setembro.

Na década de 1990 abriu um café numa construção em madeira, posteriormente melhorada e ampliada, assim como as instalações desportivas da secção de canoagem da Associação Saavedra Guedes. Mais recentemente foram realizados outros melhoramentos: um parque de merendas, parque infantil e parque de caravanas.

In “Ribeiras de Pardilhó” [folheto turístico desdobrável], Junta de Freguesia de Pardilhó/Ventos da Ria, Junho de 2016

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