Carga e
descarga de materiais de construção e outras mercadorias (postal da década de
1960); Procissão de S. Pedro de 1973; Parque de merendas e parque infantil
(2016).
Desagua aqui a regueira da Tranqueira, escoante das águas
que se juntam durante o inverno no Canedo de Além.
No início do séc. XX construíram-se na ribeira da Aldeia
varinos e fragatas, destinados ao rio Tejo. E em 1956 fundou um estaleiro naval
Manuel Dias Bastos, a quem deu continuidade até há poucos anos José Duarte da
Silva (Pitarma), com Diniz Tavares de
Matos, construindo e reparando barcos de recreio em madeira. Está hoje
abandonado e ameaçando ruína o velho barracão em madeira, um dos últimos testemunhos
dos vários antigos estaleiros navais de Pardilhó, localidade que acolheu no
Estado Novo a sede do Sindicato Nacional
dos Carpinteiros Navais do Distrito de Aveiro, abrangendo a Figueira da Foz.
Foi aqui a principal porta de entrada e saída de pessoas e
bens de Pardilhó, ligando a freguesia a toda a região lagunar. A partir de 1973
e durante alguns anos a procissão do S. Pedro de Pardilhó seguiu até à Aldeia e
ali também se festejava o S. Paio dos Ógados em Setembro.
Na década de 1990 abriu um café numa construção em madeira,
posteriormente melhorada e ampliada, assim como as instalações desportivas da
secção de canoagem da Associação Saavedra Guedes. Mais recentemente foram
realizados outros melhoramentos: um parque de merendas, parque infantil e parque
de caravanas.
In “Ribeiras de Pardilhó” [folheto turístico desdobrável], Junta de Freguesia de Pardilhó/Ventos da Ria, Junho de 2016
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